A manhã nascia amarela.
Pintada de aquarela.
Crianças, distraindo-se com brincadeiras lúdicas.
Adultos com conversas estúpidas.
E todos os dias, o circo na cidade.
Atraía a curiosidade.
Com as suas performances acrobática bizarras.
Esquetes cômicas de humor ácido.
Contorcionistas, deformados.
De todas as cores e transgressores.
Com um deleite, único.
E uma verdade, que não existia naquela cidade.
Despertava comentários maléficos, dos hipócritas, frustrados.
Que se achavam "donos" da verdade.
O circo dos "horrores" pode não ser agradável ao olhos dos outros.
Ainda sim, é como a flor de lótus que brota do lodo.
A princípio, nada tem de delicada.
Entretanto desabrocha com uma beleza imaculada.
Não importa, do que se origina.
A verdadeira "beleza," nasce dos lugares hipotéticos.