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Abstrato

Abstrato Não fiz do outro Meu porto seguro Não coloquei Minhas expectativas No seu infortúnio. A arte de me amar muitas vezes Se tornou dantesca Mas deixar A minha felicidade Na mão do outro Somente florescerá Minha tristeza. Não troquei feridas Por falsas cicatrizes Nem gestos nobres Por canalhices. Continuo em busca Do meu eu Perdida em vários Oceanos Estranhos. Talvez um dia Eu me encontre Talvez um dia Eu me perca pra sempre No limbo do profanum. Como posso Encontrar você? Sem ainda saber Do meu ser? Sinto muito Mas não pegarei A sua mão Não enquanto Você não devolver A minha solidão.

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